domingo, 27 de setembro de 2015

Brasão da Família Bezerra

O sobrenome Bezerra surgiu na Galiza no século XII, tal sobrenome surgiu de uma alcunha que foi passada as próximas gerações. A família Bezerra está ligada a família Lima e passou a Portugal nos tempos do rei D. Sancho II.
O brasão da família Bezerra portuguesa é em verde com duas bezerras de ouro postas uma sobre a outra.

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Brasão da Família Mathis (Mathis Familienwappen)

O sobrenome Mathis é de origem germânica e é patronímico do nome Mateus. Existem famílias Mathis em diversos países da Europa e desta forma vários brasões são associados a elas, ao lado o brasão da família Mathis da região de Coira na Suiça, tal brasão é popularmente associado às famílias Mathis dos países de língua alemã.
O nome Mathis é considerado uma variação do nome Mateus, que significa “presente de Deus”. Era um costume medieval batizar as crianças com o nome do santo do dia em que nasciam, logo devotos de São Mateus podem ter assumido o apelido Mathis.

Brasão da Família Flores

O sobrenome português Flores é patronímico derivado do nome Froilán (Fruela), este é de origem germânica e significa “pequeno senhor ou amo”.
A nobre família Flores estaria relacionada à família real das Astúrias, do qual um ramo passou a Portugal, onde usam um escudo partido com o primeiro de azul, semeado de flores-de-lis de ouro, mantelado de prata com um leão vermelho; o segundo em vermelho com seis caldeiras de ouro e uma bordadura de azul com dez cruzes de Malta de prata. O timbre é um porco-espinho negro, com os espinhos de ouro.

Brasão da Família Schneider (Schneider Familienwappen)

Sobrenome Schneider é de origem ocupacional, uma vez que Schneider significa “alfaiate”, ou literalmente "aquele que corta", já que Schneider  vem do verbo alemão schneiden que significa “cortar”.
Existem diversas variações para o sobrenome Schneider e famílias com este apelido na Áustria, Alemanha, França, Suíça, Holanda e Polônia. Por existirem várias famílias Schneider também existem vários brasões referentes a este sobrenome, o brasão ao lado pertence ao Schneider da Francônia.

Brasão da Família Siqueira

O sobrenome Sequeira, também grafado como Siqueira, surgiu em Portugal na antiga freguesia de Santa Maria de Sequeira, onde os Sequeira eram senhores da Quinta de Sequeira. O nome Sequeira está relacionado à palavra sequeiro, que significa “lugar seco”.
Os nobres da família Siqueira dizem descender do cavaleiro D. Arnaldo Eris de Baião, que chegou ao Porto para combater os mouros, um de seus descendentes chamado Gonçalo Anes Redondo deteve o Senhorio de Sequeira, este havia se casado pela segunda vez com D. Urraca Fernandes de Andrade, que levou em dote a Quinta de Sequeira.
O brasão da família Siqueira é em azul, com cinco vieiras de ouro postas em sautor.

sábado, 19 de setembro de 2015

Brasão da Família Cordeiro

A origem do sobrenome português Cordeiro é incerta, podendo estar relacionado à ocupação de pastor, logo quem tinha o apelido Cordeiro era criador de ovelhas. Alguns acreditam que o sobrenome tenha vindo da Espanha e é uma variação de Cordero.
A família Cordero teria surgido em Astúrias passando a Galiza e depois a Portugal, onde ganhou a variação Cordeiro.
O brasão da família Cordeiro de Portugal é em verde com quatro cordeiros de prata encantonados. 

domingo, 6 de setembro de 2015

Brasão da Família Prudêncio

O sobrenome espanhol Prudêncio é patronímico e vem do latim Prudentius, que significa “cauteloso ou prudente”.
O nome Prudêncio já era usado na Espanha desde a época do Império Romano, durante o período medieval muitos cavaleiros das ordens religiosas da Península Ibérica usavam o apelido Prudêncio. Nesse período a família Prudêncio de Rioja ganhou o brasão em vermelho com uma torre de prata com uma bandeira de ouro, o brasão tem uma bordadura de ouro com oito estrelas em azul.

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Brasão da Família Seixas

O sobrenome Seixas surgiu na Galiza, em uma região próxima a cidade de Lugo. O apelido passou a Portugal no reinado de D. João I, por meio de Vasco Gomes de Seixas.
O sobrenome Seixas está relacionado à seixa (Columba oenas), uma espécie de pombo bastante comum no centro da Europa.
O brasão da família Seixas de Portugal é em verde com cinco seixas de prata armadas de vermelho, com as do cantão esquerdo do chefe e do cantão direito da ponta voantes.

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Brasão da Família Barral

O sobrenome Barral surgiu na Espanha e é toponímico, ele foi tomado de regiões chamadas de Barral, principalmente na Galiza.
O nome Barral vem do antigo galego-português, uma língua usada na Idade Média nas regiões onde hoje ficam Portugal e a Galiza. O nome Barral seria usado para indicar um lugar com muito barro ou um atoleiro.
O brasão da família Barral galega é em verde com três varas de prata e uma asa de ouro coberta com oito rosas em vermelho.

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Brasão da Família Jaster (Jaster Familienwappen)

O sobrenome Jaster surgiu no Norte da Alemanha e é uma variação frísia do nome alemão Gaster, este por sua vez vem da palavra Gast  que significa “convidado”.
O sobrenome Jaster é patronímico, no qual filhos de homens chamados Jaster adotaram este nome como apelido. O brasão da família Jaster do Hesse é partido com o primeiro em vermelho com meia flor-de-lis em prata, e o segundo em verde com três estrelas de seis pontas em ouro.

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Brasão da Família Saldanha

O sobrenome português Saldanha é toponímico e foi usado para indicar que tal família havia vindo de Saldaña na Espanha. O nome Saldaña está relacionado ao antigo nome Saldania, que denominava uma região em Castela e Leão próxima a Cantábria, Saldania significa “lugar de água abundante”, tal lugar já era conhecido pelos romanos que lutavam contra os povos cântabros.
O sobrenome passou a Portugal por meio do conde D. Sancho Dias de Saldanha, outros Saldanhas descendem de Diogo Lopes de Saldanha que chegou a Portugal no reinado de Afonso V.
O brasão da família Saldanha é em vermelho com uma torre de prata, iluminada, lavrada e coberta de azul com uma cruz de ouro.

domingo, 2 de agosto de 2015

Brasão da Família Cotrim

O sobrenome Cotrim, também escrito Cutrim, vem do sobrenome inglês Coterel (ou Cotrel), apesar de muitos crerem que os Cotrim tenham vindo da Itália ou da França, na verdade eles vieram da Inglaterra e um ramo da família passou a Portugal no século XIV.
O sobrenome Cotrel vem da antiga palavra latina coterellus, que gerou o francês antigo coterel, este era um tipo de inquilino de uma casa no campo que pagava o aluguel de sua propriedade com serviço. Após a Conquista Normanda da Inglaterra, no século XI, surgiu a família Coterel inglesa, tal família passaria a Portugal por meio de Jaime Coterel, fidalgo e monteiro-mor do Infante D. Henrique.
Jaime Coterel veio a Portugal junto com a comitiva da princesa inglesa Filipa de Lencastre, que casou com o rei português João I de Portugal, mais tarde Jaime Coterel serviria ao filho do rei, o Infante Dom Henrique de Avis.
O sobrenome se adaptaria a língua portuguesa tornando Coterel em Cotrim. O brasão da família Cotrim é xadrezado de ouro e de azul, o timbre são três plumas em azul chapeadas de ouro.

sexta-feira, 31 de julho de 2015

Brasão da Família Canto

O sobrenome português Canto é uma variação do sobrenome inglês e alemão Kant, que é ocupacional e está relacionado à palavra Chantre, do antigo francês. O Chantre era o mestre do coro ou cantor de salmos nas catedrais e mosteiros medievais.
O cavaleiro inglês João de Kant se estabeleceu na Galiza e seus descendentes vieram para Portugal, o nome Kant foi adaptado à língua portuguesa gerando o sobrenome Canto. Aos Cantos de Portugal foi dado o brasão em vermelho com um canto de uma muralha de prata em forma de ponta diminuída.
D. Pedro Anes do Canto, bisneto de João de Kant, passou aos Açores se estabelecendo na Ilha Terceira, gerando o ramo dos Cantos das Ilhas. Pelos seus serviços, D. Pedro Anes do Canto recebeu do rei D. João III o brasão em vermelho com um canto de uma muralha de prata, sobre ele uma torre de prata com quatro bombardas nas ameias lançando fogo.

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Brasão da Família Stoppato (Stemma della famiglia Stoppato)

O sobrenome italiano Stoppato surgiu na Lombardia, com importantes ramos nas comunas de Milão, Pavia e Varese na Lombardia, assim como na comuna de Turim em Piemonte e na comuna de Verona na região de Vêneto.
O sobrenome Stoppato está relacionado à palavra italiana stoppa, que significa “estopa”, que é o nome dado a fibras de algodão, o cânhamo ou linho, que após serem espadeladas e penteadas podem ser usadas na fabricação de pavios de velas ou de artilharia e artefatos explosivos, assim como para calafetar as tábuas do casco das embarcações e estofar moveis como poltronas e sofás. Desta forma acredita-se que o sobrenome Stoppato seja ocupacional, relacionado a algum ofício que se usa a estopa, outra provável origem ao sobrenome é que possa ter surgido como uma alcunha relacionada uma característica física, dado a pessoas com cabelos semelhantes à estopa.

terça-feira, 14 de julho de 2015

Brasão da Família Neto

O sobrenome Neto surgiu na alcunha usada para distinguir um neto de seu avô quando eles têm o mesmo nome. O nome Neto já era usado como apelido em Portugal desde o século XII, quando certo Pedro Neto foi testemunha em uma escritura do Mosteiro de Lorvão, no distrito de Coimbra.
Os nobres da família Neto portuguesa descendem dos Netos da Cidade Rodrigo, estes teriam passado a Salamanca. Durante o reinado de Manuel I de Portugal um ramo da família Neto de Salamanca passou a Portugal por meio de Pedro Gonçalves Neto, este foi pai de D. Braz Neto que junto com seu irmão registraram o brasão partido de vermelho e de azul, sobre ambas um leão de ouro armado de negro, com uma bordadura de ouro, carregada de quatro flores-de-lis de prata e quatro folhas de figueira em verde postas em cruz.

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Brasão da Família Tiger (Armes de la famille Tiger)

O sobrenome francês Tiger surgiu na Normandia e vem dos dialetos germânicos e significa “povo da lança”. A família passou a Inglaterra durante o domínio inglês sobre a Normandia e chegou a Península Ibérica, provavelmente, durante as cruzadas da Reconquista Cristã, o apelido então ganhou as variações Tigier, Tigre, Tygre, entre outras.
O brasão da família Tiger é em azul com cinco espigas de ouro plantadas sobre um terraço do mesmo metal.

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Brasão da Família Colasanti (Stemma della famiglia Colasanti)

O sobrenome italiano Colasanti provavelmente surgiu na região do Lácio e dos Abruzos, estando relacionado ao nome de santos católicos chamados Nicolau, sendo o radical Cola um diminutivo do nome Nicola.
Apesar da relação religiosa o sobrenome é considerado de origem patronímica em que filhos de homens com nomes relacionados ao nome Nicola adotaram o apelido Colasanti.
O nome Nicolau vem do grego νικη (nike) , que significa “vitória”, e λαος (laos) ,povo”, logo Nicolau significa “aquele que vence o povo” ou “povo vitorioso”. 

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Brasão da Família Bahia e Brasão da Família Bahamonde

O sobrenome Bahia, que por vezes é grafado como Baía ou Vaía, surgiu na Espanha, alguns citam que tenha surgido no reinado do rei D. Bermudo III de Leão e  se difundiu pela Península Ibérica, com famílias Bahia em Astúrias, em Castela e na Galiza.
Teria vindo da Galiza os Bahia portugueses, estes usavam a variação Vahia ou Vaía e teriam chegado em Portugal no século XV. O brasão da família Bahia é em ouro com três faixas em verde.
Há quem diga que a família Bahia tem a mesma origem da família Bahamonde, descendentes da Casa de Romay, Condes de Monterroso, nobres da Galiza e da Andaluzia.
Os Bahamonde descendem do Conde Dom Rodrigo de Romaez, que se casou com a princesa Melícia da Inglaterra. O brasão da família Bahamonde faz uma alusão a esta princesa com a letra M em ouro coroado sobre um campo azul, o brasão tem uma bordadura de vermelho com sete peixes de prata, sendo três na parte inferior.

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Brasão da Família Andrade

O sobrenome Andrade ou Andrada surgiu no Reino da Galiza, no município de Pontedeume, onde os Condes de Andrade e Vilalba tomaram o nome da freguesia de Andrade entre os séculos XII e XIII.
Um dos primeiros Andrade foi Fernán Pérez de Andrade que recebeu do rei Henrique II de Castela o título de conde por ter ajudado D. Henrique II na revolta contra o então rei Pedro I de Castela.
Os Andrade também associaram a si o sobrenome Freire, usando apelido Andrade Freire ou Freire de Andrade.
Ramos da família Andrade chegaram a Portugal entre os séculos XIII e XIV, dentre estes se destaca João Fernandes de Andrade, que participou da tomada de Arzila e de Tânger. Por seus serviços ele recebeu do rei D. João II terras na ilha da Madeira e o novo brasão de armas para a família Andrade, este é em ouro, com uma banda abocada por duas cabeças de serpe em verde, e acompanhada de duas caldeiras enxadrezadas de vermelho e prata, com as alças serpentíferas de verde.
O antigo brasão dos Andrade é em verde com uma banda em vermelho perfilada de ouro e abocada por duas cabeças de serpe também ouro. Os Andrade da Espanha usam um brasão semelhante, porém com uma bordadura de prata com a inscrição "AVE MARIA GRATIA PLENA".

sábado, 27 de junho de 2015

Brasão da Família Baltar

O sobrenome Baltar é toponímico e está relacionado á regiões chamadas de Baltar na Galiza, como a que pertencia ao Couto Misto, uma região neutra entre Espanha e Portugal. Outra região chamada de Baltar fica no concelho de Paredes e pertencia ao Concelho de Aguiar de Sousa, em Portugal.
O nome Baltar não tem um significado definido, podendo vir do celta balt, que significa “água”, e aar, que se traduz por “corrente”, ou vir do germânico Walter, que significa “chefe do exército”, que gerou os nomes Guálter, Valter, Balteiro entre outros. Outra origem para o nome Baltar é do latim que produziu a palavra galega baltar, que significa “cepa estéril, uma videira que não produz frutos”, logo Baltar era um lugar com videiras estéreis.
O brasão da família Baltar é em azul com três estrelas de ouro, com o chefe em vermelho com uma banda de ouro.

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Brasão da Família Magalhães

O sobrenome português Magalhães é toponímico e foi tomado da Torre de Magalhães, na freguesia de São Martinho de Paço Vedro, no Distrito de Viana do Castelo.
O nome Magalhães não tem um significado definido, podendo vir do celta magal que significa “grande”.
O sobrenome foi usado primeiramente por Afonso Rodrigues de Magalhães, senhor da Torre de Magalhães, durante o reinado de Dinis I de Portugal, mais tarde um ramo da família passaria para a Espanha.
Acima os brasões dos Magalhães de Portugal.

Brasão da Família Bertling (Bertling Familienwappen)

O sobrenome alemão Bertling pode ser de origem patronímica estando relacionado aos nomes Berthe ou Berthold, que são de origem germânica e significam “brilhante”, porém o mais provável é que seja toponímico, no qual pessoas vindas de Bertlingen na Renânia do Norte-Vestfália, adotaram o apelido Bertling, e pela proximidade geográfica um ramo da família passou para os Países Baixos.
O brasão da família Bertling é em prata com três trifólios verdes, o lema da família é Virtue Fideque, que significa “em virtude e fé”.

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Brasão da Família Rebelo

O sobrenome Rebelo e suas variações Rabelo e Rebello surgiram em Portugal.  Rebelo é de origem toponímica e foi adotado em referência ao Couto de Rebelo, que ficava na atual freguesia de Roriz, no concelho de Santo Tirso, no Distrito do Porto.
O primeiro a usar o sobrenome foi Rui Vasques Rebelo, Senhor da Torre de Rebelo e Senhor do Solar de Rebelo, seus descendentes passariam o sobrenome para a Espanha e de lá partiria um ramo da família que se estabeleceu na Itália, criando os Rabelos italianos.
O nome Rebelo não tem um significado definido, sendo que alguns dizem ser originário do latim,  o mais provável é que venha do latim ripa, que significa  “beira ou margem”,  tal palavra geraria o nome do barco rabelo, a palavra ribeira e o sobrenome Rebelo, logo Rebelo seria um lugar a margem de um rio.
O brasão da família Rebelo é em azul com três faixas de ouro, cada faixa carregada de uma flor-de-lis de vermelho que formam uma banda.

Brasão da Família Loureiro

A família Loureiro é uma antiga família da Beira e tomou seu nome da Quinta do Loureiro, em Viseu.
João Anes de Loureiro, senhor da Honra e Quinta do Loureiro, casou-se com Catarina Dias de Figueiredo e a partir dai os Loureiro passaram usar o brasão da família Figueiredo, mais tarde o bisneto de João Anes de Loureiro chamado Luiz de Loureiro recebeu do rei D. João III as armas próprias da família Loureiro.
Luís de Loureiro foi Adail-Mor do Reino de Portugal, ele foi um grande Cavaleiro e serviu na África por muito tempo, sendo Capitão em vários lugares. Suas armas são esquarteladas com o primeiro quartel de vermelho com uma cidade de prata ladeada de uma escada de ouro, o segundo e o terceiro com as armas dos Figueiredos, o quarto é partido de ouro e vermelho, no primeiro campo há uma bandeira de vermelho e no segundo uma bandeira de ouro, ambas com o ferro de sua cor. O timbre tem dois braços de leão em vermelho postos em aspas e cada um com uma folha de figueira nas garras, ao centro  o alcaide de Azamor nascente com as mãos atadas por um cordão de ouro.

Brasão da Família Wettermann (Wettermann Familienwappen)

O sobrenome alemão Wettermann vem da palavra germânica Wetter, que tem vários significados nos diferentes dialetos germânicos, porém o provável significado empregado ao sobrenome é “apostador ou jogador”.
Outra provável origem é toponímica, no qual pessoas vindas de locais chamados de Wetter adotaram apelido Wettermann.
Na região do Hesse, da Renânia do Norte-Vestfália e da Baixa Saxônia existem cidades chamadas Wetter, assim como um rio no Hesse. De algumas dessas regiões e de outras próximas a elas vieram grupos de imigrantes que se estabeleceram no Brasil.
O brasão da família Wettermann é em prata com uma contrabanda ondulada de azul saindo de uma nuvem em chefe.

quarta-feira, 24 de junho de 2015

Brasão da Família Lourenço

Lourenço é um sobrenome patronímico português, ou seja, os filhos de homens chamados Lourenço adotaram este nome como apelido. O nome Lourenço era comum em toda Europa havendo diversas variações que também geraram sobrenomes.
O nome Lourenço vem do latim Laurentius, que está relacionado à palavra Laurus, que é o nome em latim do loureiro ou louro. Durante a Era Clássica, na Grécia e em Roma, era com os ramos dessas árvores que eram feitas coroas para os heróis e atletas vencedores, o que tornou a coroa de louro um símbolo de triunfo e vitória, a partir daí surgiu o termo laureado, que por sua vez significa "o premiado", e o nome Laurentius, que significa "aquele que é coroado com louro", ou em um termo mais simples, "o vitorioso".
Outros afirmam que o nome Lourenço está relacionado à cidade de Laurentum, no atual Lácio, no centro da Itália, tal cidade desapareceu no final da República Romana, seu nome também é derivado do latim Laurus e viria dela o nome Lorenzo, que geraria Lourenço.
O brasão dos Lourenço foi concedido pelo rei D. Afonso V de Portugal a D. João Lourenço, amo do Conde de Faro. D. João Lourenço recebeu o brasão por seus serviços prestados a Coroa Portuguesa na África, suas armas são em azul, com três estrelas de ouro de oito pontas, o chefe endentado de ouro.

terça-feira, 23 de junho de 2015

Brasão da Família Pinheiro

Dizem que a família Pinheiro descende da família romana Pinário, esta era uma família muito antiga de aristocratas romanos, que existia desde a República Romana, os Pinarius se estabeleceram na Hispânia, na região onde hoje é Aragão, já na Idade Média tal família passou a Portugal onde adotou o apelido Pinheiro.
Outros dizem que os Pinheiros descendem da família espanhola Doutres, mas outra provável origem é que os Pinheiros são um ramo da família portuguesa Outiz, senhores da Quinta de Outiz, no termo de Barcelos, uma vez que lá surgiu o sobrenome Pinheiro.

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Brasão da Família Coelho

O primeiro a usar o sobrenome Coelho foi o cavaleiro Soeiro Viegas Coelho, este era bisneto de Egas Moniz, chamado de “o Aio” por ter sido responsável pela educação do primeiro rei português.
Soeiro Viegas Coelho viveu em Portugal durante o reinado do rei D. Sancho II de Portugal, no século XIII. Segundo a lenda, D. Soeiro teria ganhado o apelido coelho por cavar o chão como coelho, ele cavava túneis para penetrar as muralhas e trincheiras dos mouros, tais feitos chegaram ao conhecimento do rei D. Sancho II.
O mais provável é que Soeiro Viegas Coelho teria tomado o apelido da Terra de Conejo, junto ao Douro, alguns dizem que ele herdou o apelido de seu pai Egas Lourenço Coelho, que foi o senhor da Quinta da Coelha.
O brasão da família Coelho é em ouro com um leão púrpura, armado e lampassado de vermelho e carregado de três faixas xadrezadas de azul e de ouro, com uma bordadura de azul carregada com cinco coelhos de prata manchados de negro.

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Brasão da Família Simões

O sobrenome Simões é de origem patronímica, no qual filhos de pessoas chamadas Simão adotaram o apelido Simões, assim sugiram várias famílias Simões sem laço sanguíneo entre si.
O nome Simão vem do hebraico e significa “aquele que ouve”, este era o nome verdadeiro de São Pedro, por vezes chamado de Simão Pedro.
Os nobres da família Simões descendem de Manuel Simões e foi seu bisneto José António Ferreira Simões dos Anjos o primeiro senhor da Casa de dos Anjos, na freguesia portuguesa de Cabeçudo, no concelho da Sertã.
O brasão dos Simões é em prata com um leão negro gotado e lampassado de vermelho sobre um monte verde.

Brasão da Família Pacheco

O significado do sobrenome Pacheco é incerto podendo ser de origem pré-romana, o mais antigo Pacheco registrado foi Lucio Junio Pacieco, que teria sido mandado à Espanha pelo ditador romano Júlio César.
Em Portugal o primeiro a usar o apelido foi Fernão Rodrigues Pacheco, alcaide de Celorico da Beira, este teria sido um homem fiel ao rei Sancho II de Portugal, que havia sido excomungado e via seu reino ameaçado por seu irmão Afonso, Conde de Bolonha e futuro rei D. Afonso III.
Segundo uma lenda de Celorico da Beira, o castelo de Fernão Rodrigues Pacheco estava quase sucumbindo ao cerco de D. Afonso III, pois quase já não havia mais mantimentos na fortaleza, foi quando surgiu uma águia (ou um corvo-marinho em algumas versões) com um peixe grande e o deixou cair dentro das muralhas do castelo, Fernão Pacheco então mandou preparar o peixe e enviar ao conde da Bolonha em sinal de que havia abundância de comida dentro da fortaleza, o que fez com que Afonso III desistisse do cerco libertando Celorico.
Fernão Rodrigues Pacheco gerou João Fernandes Pacheco, senhor de Ferreira de Aves, este foi o pai de Lopo Fernandes Pacheco, mordomo-mor da rainha D. Beatriz de Castela e encarregado pela educação do futuro rei Pedro I de Portugal, Lopo Fernandes Pacheco se destacou na luta contra os mouros na batalha de Salado, e recebeu a designação de senhor de pendão e caldeira, um título equivalente ao de conde, no qual o tal era responsável por apresentar ao rei um determinado número de lanças.
Por causa do título de senhor de pendão e caldeira o brasão dos Pacheco é em ouro com duas caldeiras negras carregadas de três faixas veiradas de ouro e vermelho e com asas serpentíferas com quatro peças em negro, duas para dentro e duas para fora. O timbre são duas cabeças de serpe afrontadas de ouro com os pescoços enrolados.

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Brasão da Família Brito

O sobrenome Brito é de origem incerta podendo vir do celta  que gerou o latim britto, que era como eram chamados os bretões, um povo que habitava o norte da França e a Grã-Bretanha.
O mais antigo Brito conhecido foi D. Hero Brito, um nobre que viveu nos tempos do rei D. Afonso V de Leão e fundou o solar da família entre o Rio Ave e a Portela dos Leitões, no Norte de Portugal no século XI. Outro Brito foi D. Soeiro de Brito, um nobre da época do rei D. Afonso VI de Leão, este fundou um convento na atual freguesia de Brito e deste descenderia a família Britto.
Acima o brasão antigo da família Brito, em vermelho com nove lisonjas de prata com leão purpura em  cada lisonja.

Brasão da Família Rebouças

O sobrenome português Rebouças tem sua origem na palavra asturiana boza, que define uma área com mato que pode ser queimado para abrir espaço para o cultivo, tal palavra gerou o termo bouça do galego e do português falado na região de Trás-os-Montes.
A bouça é um terreno com touceiras e por vezes com árvores, o seu preparo para o cultivo é chamado de bouçar, que é o ato de queimar o mato para o preparo da terra, o que gerou o termo rebouçar usado no Minho, que significa limpar rapidamente, visto que o fogo consome as ervas daninhas rapidamente e com menos trabalho para preparar a terra. Desse modo o sobrenome Rebouças pode ser de origem toponímica, indicando que quem usava este apelido havia vindo de um lugar que tinha sido bouçado, ou estava envolvido na atividade de bouçar a terra.
O brasão dos Rebouças é em ouro com uma banda de verde.

quarta-feira, 17 de junho de 2015

Brasão da Família Sá

O sobrenome vem da palavra germânica Saal, que evoluiu para Saa e depois Sá, a palavra Saal significa "grande sala", mas em Portugal ganhou o sentido de "moradia ou alojamento", desta forma Sá é um sobrenome toponímico, no qual D. Paio Rodrigues adotou o nome de um lugar chamado Sá.
D. Paio Rodrigues de Sá viveu em Lafões no reinado do rei D. Dinis I de Portugal, seu filho João Afonso de Sá foi vassalo dos reis D. Afonso IV e D. Pedro I de Portugal, João Afonso de Sá foi senhor da Quinta de Sá, solar desta família em Guimarães.
João Afonso de Sá gerou Rodrigo Anes de Sá, este foi Embaixador de Portugal em Roma e alcaide do rei D. Pedro I de Portugal, foi senhor do Castelo de Gaia, que recebeu em troca da Quinta de Sá.
Rodrigo Anes de Sá foi o pai de João Rodrigues de Sá, também chamado de "o das Galés" por ter vencido as galés castelhanas que haviam cercado a cidade de Lisboa durante a Crise de 1383 a 1385, João Rodrigues de Sá também se destacou na batalha de Aljubarrota libertando Guimarães, ele foi alcaide-mor da cidade do Porto e após a batalha de Aljubarrota se tornou camareiro-mor do rei João I de Portugal. De João Rodrigues de Sá descendem os Condes de Penaguião.
O brasão da família é enxadrezado de prata e azul com cinco peças em faixa e seis em pala, o timbre é um búfalo xadrezado de prata e azul, armado de prata com uma argola de ouro nas ventas.

Brasão da Família Figueira e Brasão da Família Figueiredo

A família Figueira descende da família Figueiroa da Galiza que teria passado a Portugal por meio de Gonçalo Figueiroa, que chegou em Portugal no reinado de D. Fernando I, neste reino Gonçalo ficou conhecido como Figueira e dele acredita-se descenderem também os Figueiredos, estes últimos tinham propriedades em Figueiredo das Donas de onde tomaram o apelido.
Acima o brasão da família Figueiredo, em vermelho com cinco folhas de Figueira verdes perfiladas de ouro, o brasão ao lado pertenceu a João de Figueiredo, partido com o primeiro campo em azul, com uma torre de prata com as frestas em vermelho, saem da torre quatro  bandeiras de prata com a cruz da Ordem de Cristo e com mastros de ouro, o segundo campo como o brasão dos Figueiredos.
O brasão da Família Figueira é em ouro com cinco folhas de figueira em verde postas em sautor, tal brasão também é usado pelos Figueiroa, pois os Figueira e os Figueiroa são a mesma família.

terça-feira, 16 de junho de 2015

Brasão da Família Valente

A família Valente descende de Afonso Pires Valente, que era senhor da Granja de Ficalho, este por sua vez descende de D. Diogo Gonçalves de Urrô, filho de Gonçalo Oveques, do qual descendem também os Freitas.
O brasão da família Valente é em vermelho com um leão de ouro com três faixas azuis.

Brasão da Família Marques

O sobrenome Marques é patronímico, de maneira que os filhos de pessoas chamadas Marcos adotavam o apelido Marques.
São Marcos foi discípulo de São Paulo e São Pedro e seria ele responsável por um dos Evangelhos. Era um costume cristão batizar crianças com o nome de santos, porém o nome Marcos vem da antiga religião romana e significa “aquele que é dedicado a Marte”, o deus da guerra a quem os romanos diziam ser descendentes.
Por ser patronímico surgiram muitas famílias Marques sem laço sanguíneo entre si, mas os nobres Marques de Portugal descendem do cavaleiro espanhol João Marques, que participou da conquista de Sevilha, tendo este escalado os muros da cidade para tomá-la dos mouros, ele era filho de Marcos Guterres e usava um escudo azul com um castelo de prata entre duas chaves em ouro.
Outro a receber um brasão foi António Marques de Oliveira, que servia ao imperador Carlos V & I do Sacro Imperador Romano-Germânico e da Espanha, a ele pertenceu o brasão cortado com o primeiro de ouro com uma águia negra armada de vermelho e o segundo vermelho com uma vila de prata sobre um rio.

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Brasão da Família Pinho

O sobrenome Pinho vem do nome da árvore que produz o pinhão, e de outras semelhantes a ela, provavelmente o sobrenome Pinho surgiu à referência a uma região com muitos pinhos. Seriam os irmãos Gonçalo Anes de Pinho e Lourenço Anes de Pinho os mais antigos desta família de que se tem notícia, eles são citados pelo rei D. Pedro I de Portugal no século XIV, sendo estes irmãos vindos da Terra da Feira.
O brasão da família Pinho é em prata com cinco pinhos em verde com pinhas de ouro.

Brasão da Família Machado

O machado era uma arma de guerra amplamente utilizada na Idade Média, uma vez que ele era barato e podia ser manuseado por cavaleiros sem armadura e camponeses. Sendo uma arma de infantaria os guerreiros mais corajosos abriam caminho a machadadas sobre as tropas inimigas.
Durante o período medieval se aprimoraram diversos tipos de machados de guerra, como a alabarda, que era usada contra os cavaleiros de armadura, já os machados de cabo longo tinham a função de atacar o inimigo antes de ele chegar perto, os germanos também tinha seu machado típico chamado de francisca, tal machado era arremessado com grande precisão e era muito usado pelos francos.
Em geral o machado era uma arma muito usada, porém exigia de seu portador muita habilidade, uma vez que era pesada e além do machado o cavaleiro devia usar um escudo, já que um golpe direto de um machado podia romper a armadura, levavam também uma adaga ou espada, caso fossem desarmados poderiam usar alguma destas outras armas.
Os machados também eram usados para deferir o golpe de misericórdia nos soldados que agonizavam após as batalhas.

Fui justamente pelo uso do machado de guerra que D. Mendo Moniz (também chamado de Mem Moniz de Gandarei) ganhou o apelido Machado, teria D. Mendo Moniz Machado rompido às portas de Santarém a machadadas na conquista contra os mouros em 1147. D. Mendo Moniz Machado foi um homem rico e senhor da Quinta e Honra de Gandarei, ele também era primo de Egas Moniz, que havia sido responsável pela educação do primeiro rei português D. Afonso Henriques.
Acima o primeiro brasão pertenceu a D. Mendo Moniz, em vermelho com três machados e com nove torres postas na orla, porém no reinado de D. Manuel o brasão dos Machados foi trocado pelo terceiro acima, em vermelho com cinco machados de prata com o cabe de ouro postos em sautor.
O brasão do meio pertenceu aos filhos de Francisco Rodrigues Machado, chamados Álvaro Machado Pinto e João Machado Moniz, sendo entregue a eles pelo imperador Fernando II do Sacro Império Romano-Germânico em 1636, o brasão é esquartelado, com o primeiro em verde com três machados, o segundo de preto com uma espada de prata e um bastão de ouro postos em aspas entre as letras F I L E, que significam Ferdinandus Imperator libenter fecit (O imperador Fernando fez de boa vontade), no terceiro um coração vermelho perfilado de ouro sobre um campo azul com os dizeres Spes mea in Deo est (Minha esperança está em Deus), e o quarto de ouro com um galo negro.

sexta-feira, 12 de junho de 2015

Brasão da Família Vicente

O sobrenome Vicente chegou a Portugal através da Espanha, vindo de Castela, há quem diga que o apelido surgiu na Itália e passou a Espanha.
O nome Vicente vem do latim e significa “aquele que vence”. Ao lado o brasão dos Vicente da região da Múrcia e de Castela, em ouro com um braço armado segurando um pinho, com uma caldeira e um sino negro em chefe.

Brasão da Família Torres

A família Torres é de origem espanhola e descende dos reis de Navarra, os Torres passariam a Castela se tornando os senhores de Villardompardo, em Jaén, através de D. Pedro Ruiz de Torres.
Dois irmãos da família Torres de Jaén passariam a Portugal no reinado de João III de Portugal. Os filhos de D. Fernando de Torres chamados Diogo (Martim) de Torres e Afonso de Torres, naturais de Málaga, se estabeleceram em Lisboa no século XVI e no reinado do rei Sebastião de Portugal os Torres portugueses receberam o brasão em vermelho com cinco torres de ouro postas em sautor.

quinta-feira, 11 de junho de 2015

Brasão da Família Fonseca

O sobrenome Fonseca é toponímico e significa “fonte seca”. O apelido teria sido usado primeiramente por D. Garcia Rodrigues da Fonseca (também chamado de Garcia Roiz), que junto com seu irmão D. Paio Rodrigues (D. Paião Roiz) ajudou o conde D. Henrique da Borgonha na luta contra os mouros, pelos seus serviços D. Garcia Rodrigues da Fonseca recebeu a honra de Fonseca e o couto de Leomil, que passaria para seu filho D. Egas Garcia da Fonseca, deste descenderia a família Fonseca, a família Tavares e a família Coutinho.
Por ter a mesma origem o brasão dos Fonseca é semelhante ao dos Tavares e ao da família Coutinho, em ouro com cinco estrelas vermelhas, mudando apenas o timbre, que o dos Fonseca é um touro vermelho armado de ouro com uma estrela de ouro sobre a espádua.

Brasão da Família Borges

A família Borges descende do cavaleiro português Rodrigo Anes, que serviu ao rei Filipe II da França na defesa da cidade de Bourges durante a Cruzada Albigense, vencendo os hereges Cátaros, o que rendeu a Rodrigo Anes o brasão da família Borges.
Rodrigo Anes Borges descendia da família Rego e nasceu em Santarém, após comandar a defesa de Bourges ele passou a ser chamado de Cavaleiro de Bourges e ao voltar para Portugal Rodrigo Anes ficou conhecido como Borges, se fixando em Torre de Moncorvo, onde seus descendentes estabeleceram o Morgado de Torre de Moncorvo.

quarta-feira, 10 de junho de 2015

Brasão da Família Macedo

Apesar da maça ser o timbre do brasão português da família Macedo, o sobrenome vem da palavra maçã, já que Macedo era um lugar com muitas macieiras, o apelido teria sido usado por Ruy Martins de Macedo, um cavaleiro que viveu no reinado do rei português Dinis I, e que foi dono do solar de Macedo dos Cavaleiros, em Bragança, seu descendente Martim Gonçalves de Macedo socorreu o rei D. João I de Portugal na Batalha de Aljubarrota, quando este foi derrubado por um cavaleiro castelhano, Martim Gonçalves de Macedo derrotou o cavaleiro inimigo com uma maça, em agradecimento o rei lhe deu as armas da sua família com o timbre constando um braço com uma maça representando a que matou o castelhano.

Brasão da Família Paiva

O sobrenome Paiva é toponímico e surgiu na referência a regiões chamadas Paiva, próximas ao rio Paiva no Norte de Portugal. O significado do nome Paiva é incerto já sendo citado no século IX, uma provável origem para o nome é que ele seja uma variação do nome Pavia, um diminutivo do nome romano Paula, que também denomina uma região na Itália e tal nome teria sido usado como apelido por imigrantes romanos na Península Ibérica já nos tempos romanos.
Os nobres Paiva descendem de Arnaldo de Baião, um nobre cavaleiro que chegou no Porto no século X, seus descendentes foram senhores na Terra de Paiva e adotaram o apelido Paiva, dentre estes está João Soares de Paiva, conhecido como o Trovador, o  primeiro autor literário da língua portuguesa.

terça-feira, 9 de junho de 2015

Brasão da Família Matias

O sobrenome Matias é de origem batismal e famílias descendentes de alguém com este nome adotaram Matias como apelido. O nome Matias vem do hebraico e significa “presente de Deus”.
 Matias era o nome de um dos apóstolos de Jesus, São Matias foi o discípulo escolhido para substituir Judas Iscariotes, ele teria sido escolhido antes do Pentecostes e após Pedro levantar a questão de escolher um apóstolo para substituir Judas.
São Matias foi crucificado ao ir evangelizar na Etiópia, outras versões dizem que ele na verdade morreu idoso em Jerusalém.
É provável que as pessoas fossem batizadas com o nome Matias em referência ao Santo, e as famílias que adotaram Matias como sobrenome na Espanha e em Portugal na verdade não tinham laço sanguíneo entre si.
Acima o brasão dos Matias de Castela, em prata com uma cruz flordelisada em vermelho.

Brasão da Família Leal

A família portuguesa Leal é de origem desconhecida, porém a família Leal espanhola surgiu na referência a Torrecilla del Leal em Madrid, segundo a lenda tal lugar pertencia a um fazendeiro partidário do rei Pedro I de Castela, tal rei cometeu muitas atrocidades, como matar  Leonor de Gusmão, a amante de seu pai,  o que lhe rendeu o nome Pedro I o Cruel.  O rei Pedro I de Castela foi assassinado por seu meio-irmão Henrique II de Castela, que era filho ilegítimo do rei Afonso XI de Castela com sua amante Leonor de Gusmão.
Teria Henrique II de Castela se desentendido com tal fazendeiro quando pediu alojamento para seus soldados e o dono da fazenda chamou-o de traidor, foi então que Henrique II ordenou a morte do fazendeiro, mais tarde a fazenda se chamaria Torrecilla del Leal em alusão ao fazendeiro que era leal a Pedro I, ou a um cavaleiro que foi leal a D. Henrique II que enforcou o fazendeiro, há quem diga que os Leal descendem deste cavaleiro de D. Henrique II de Castela.
Não se sabe se a família Leal de Espanha tem alguma relação com a Portuguesa, visto que ambas são antigas, mas muitas famílias espanholas passaram para o Reino de Portugal durante sua história.
Acima o brasão da família Leal de Portugal, em prata com dois cães negros cercados com sete estrelas vermelhas. O cão é o símbolo da família Leal por representar a fidelidade e lealdade.

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Brasão da Família Guerreiro

A família Guerreiro veio da Espanha passando a Portugal por meio de Bartolomeu Guerreiro, que pertencia à nobreza de Sevilha, ele chegou em Portugal no reinado de D. Afonso V e seus descendentes se estabeleceram em Almodôvar, onde os Guerreiros foram capitães-mores.
Bartolomeu Guerreiro teria vindo a Portugal por causa de sua inimizade com os Reis Católicos, uma vez que ele apoiou os castelhanos joanistas na Batalha de Toro, durante a Guerra de Sucessão de Castela, em que portugueses e castelhanos joanistas lutaram contra os castelhanos isabelinos e as tropas do rei de Aragão.
A Guerra de Sucessão de Castela ocorreu no século XV, onde os portugueses diziam que a herdeira do trono de Castela era a rainha Joana, a Beltraneja, já os aragoneses diziam ser Isabel, a Católica. Neste conflito Bartolomeu Guerreiro, um dos vinte e quatro de Sevilha, um grupo de nobres que regiam a cidade, apoiou a rainha Joana, porém o conflito terminou com a vitória dos aragoneses, os futuros Reis Católicos.